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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Algas carófitas e lagoa da Boa Vista

Recebi algumas imagens da Lagoa da Boa Vista hoje. As imagens foram feitas pelo Darlan César. Ali, a preocupação de sempre, a presença de poluentes sobrenadando na água da lagoa, além de um bocado de lixo lá dentro. Também o baixo nível da água me preocupou, pois ainda temos pelo menos dois meses de seca pela frente.
Mas no bojo disso tudo, uma notícia boa. Darlan fotografou algas carófitas (Chara sp.) no fundo da lagoa. Como foi possível fotografar o fundo da lagoa? Justamente porque as carófitas ajudam a fixar o sedimento no fundo, não deixando que ele se espalhe na água e deixando a água bem transparente. Isso é muito bom pois evita que os fenômenos de eutrofização voltem a acontecer na lagoa.


Algas Chara sp. no fundo da Lagoa da Boa Vista. Fotos: Darlan César.
As carófitas também estavam presentes no fundo da Lagoa da Catarina, com a reforma devem ter se perdido, mas o encontro delas novamente na Boa Vista mostra que esporos podem também ter ficado por lá e que elas voltem. Observem a transparência da água da Lagoa da Catarina, antes da reforma, mas infelizmente com um nível muito baixo de água.

Chara sp. na Lagoa da Catarina, antes da reforma. Foto: Ramon Lamar
A Lagoa Paulino bem que poderia ter essas algas que ajudam a fixar os sedimentos no fundo, mas as carpas colocadas lá não permitem mesmo. Elas se alimentam vigorosamente da vegetação enraizada do fundo, colaborando por esse mecanismo (além de outros) para a eutrofização da Lagoa Paulino. Escrevi sobre isso AQUI, vale a pena dar uma lida.

Ramon Lamar de Oliveira Junior

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Matando árvores X Salvando árvores

Infelizmente a coisa está acontecendo em várias cidades Brasil afora. Voluntariamente ou não, árvores estão sendo mortas e substituídas por nada. Supressão sumária é o mais comum. Também há as podas criminosas feitas sem critério algum. Anelamento do caule também é feito. No último fim de semana fotografei este delírio na base de um oiti aqui em Sete Lagoas. Sim, custo a acreditar na imagem e principalmente no ato de se ter coberto a base da planta com cimento, desse jeito.


O trabalho ambiental que uma árvore faz é fenomenal. Às vezes temos até dificuldade de listar todos os benefícios, tantos são. Alguma coisa, de fundamental importância, sempre é esquecida. Enquanto isso, outras pessoas só enxergam problemas nas árvores: queda de folhas e frutos, rachaduras em calçadas, muros e construções, esconderijo de ladrões, conflito com fiação (luz, telefone, cabo...) ou com redes de água, esgoto ou drenagem pluvial e ocultação de placas e fachadas de lojas.

FONTE: https://cidadesquerespiram.files.wordpress.com
A grande maioria dos problemas com árvores pode ser resolvida com um PLANO DIRETOR DE ARBORIZAÇÃO URBANA. Não basta apenas plantar, é preciso ter regras claras sobre o quê plantar, como plantar e onde plantar. Também é preciso ter regras em relação à poda (até quando o cidadão pode ele mesmo fazer a poda e a partir de quando é necessário pedir autorização para a mesma), remoção de parasitas e supressão. Sim, supressão. Chega um momento em que a árvore pode precisar ser suprimida. Afinal de contas ela também nasce, cresce, reproduz (nem sempre ou muito, assim como as pessoas) e morre. Um bom Plano Diretor deve indicar o tempo de vida útil que se espera para cada árvore plantada, prevendo vistorias do estado da planta e prorrogação do "prazo de validade" ou determinação que a mesma precisa ser suprimida, não sem antes se preparar para a reposição de outra árvore no mesmo local, para cumprir o mesmo papel. Deve indicar também as espécies que são mais indicadas para determinadas situações e as que são proibidas (exemplo: plantar um flamboyant numa calçada de um metro e meio de largura). Precisa indicar também a área permeável em torno do caule. E o mais importante do Plano de Manejo ou de qualquer outro plano: DIVULGAÇÃO DAS REGRAS.
Aqui em Sete Lagoas temos muitas pessoas que entendem de arborização. Ao contrário do que pensam alguns, na própria Secretaria de Meio Ambiente existe uma turma que entende demais da coisa, que tem capacidade para criar todas essas regras, adequadas aos tempos atuais e que devam ser realmente cumpridas. Precisamos que esses profissionais se aliem aos que atuam nas universidades para criação desse Plano Diretor, o quanto antes, com debates públicos, estudos qualitativos e quantitativos, dentro das reais necessidades e possibilidades do município e dos cidadãos.

Ramon Lamar de Oliveira Junior

Para os motociclistas

Anteontem (27/07) foi comemorado o Dia Nacional do Motociclista, mas infelizmente nem tudo é motivo para celebração. No período de uma  década, o número de motocicletas subiu 247%, contra 11,3% de aumento populacional. Nesse mesmo período, o custo das internações hospitalares decorrentes de acidentes com motos aumentou 128,5%, e, em 2013, alcançou o valor de R$ 112 milhões. E na metade deste período, o número de internações de motociclistas acidentados aumentou 113% e, atualmente, cerca de 28% das mortes de acidentes de trânsito são de pessoas que estavam em motocicletas.
Infelizmente a direção responsável e segura não faz parte da vida de todos os motoristas. A motocicleta é um tipo de veículo que deixa vulnerável seu condutor, principalmente pela exposição do corpo. Essa vulnerabilidade faz com que seja necessária atenção redobrada, respeito às regras de trânsito e uso obrigatório dos equipamentos de segurança. 
Lembrando que no trânsito todas as pessoas querem chegar ao seu destino em segurança. Alguns simples cuidados que podem ajudar bastante no trânsito são: 
  1. Use seu capacete sempre afivelado, com adesivo refletivo e certificado pelo INMETRO;
  2. Os capacetes têm tamanhos diferentes: é necessário usar o tamanho certo, que depende da circunferência da cabeça. Experimente antes de comprá-lo e prefira os de cor clara, pois dão melhor visibilidade e segurança; 
  3. No Brasil todos os capacetes necessitam de certificação do INMETRO. Se não tiver o selo do INMETRO, não compre! Os capacetes certificados têm recomendação de uso por três anos e no caso de observar sinais de danos antes desse tempo, descarte-o e adquira um novo capacete;
  4. Conduza sua moto sempre de maneira defensiva, procurando antecipar os movimentos de pedestres e veículos. O excesso de autoconfiança pode levar a um acidente;
  5. Se for beber não pilote e se for pilotar, não beba;
  6. Antes de sair, revise itens básicos como freios, pneus, corrente, faróis e lanternas;
  7. Redobre sua atenção ao trafegar na chuva, em pisos molhados, com areia ou óleo. Muita atenção a buracos e irregularidades no pavimento;
  8. Mantenha sua documentação e a da motocicleta sempre em dia;
  9. Use roupas resistentes e claras, que facilitam a visualização especialmente à noite;
  10. As calças devem ter boca estreita para evitar que se prendam na corrente da moto. Jaquetas com zíper e punhos justos facilitam os movimentos;
  11. O uso de luvas sem forro permite maior aderência das mãos nos comandos, sem perder a sensibilidade e garantindo a proteção;
  12. Utilize calçados fechados e resistentes, preferencialmente botas, com salto baixo e sola de borracha, sem acessórios que possam se prender nos pedais e correntes;
  13. Não trafegue carregando bandeiras ou faixas que possam se prender nos pedais e correntes;
  14. Procure sempre ocupar o seu espaço com atenção plena e consciência, mantendo-se atento ao movimento de todas as outras pessoas: motoristas, pedestres e ciclistas;
  15. Mantenha o farol da sua motocicleta sempre aceso, mesmo durante o dia, para ser visível aos motoristas, pedestres e outros motociclistas;
  16. Quando for mudar de faixa sinalize sempre com antecedência sua intenção;
  17. Mantenha uma distância segura em relação ao veículo da frente, tenha prudência ao fazer ultrapassagens e não trafegue pela calçada, acostamentos ou por locais utilizados por pedestres;
  18. Mantenha-se fora dos ‘pontos cegos’. Ao ultrapassar um veículo, passe pelo ponto cego o mais rápido possível;
  19. Utilize antena de proteção contra linhas de pipa com cerol;
  20. Bom senso é fundamental. Não use a moto de forma irresponsável dando empinadas, apostando corridas ou realizando manobras inseguras. Respeite as leis de trânsito.
Lembre-se que as leis de trânsito foram feitas para proteger as pessoas e nossas ações causam reações. Muitas vezes algum descuidado que pode parecer simples traz como consequência sofrimento para nós e para os outros. Comece dando o exemplo: cuide e dê preferência às pessoas que no trânsito estão mais vulneráveis, como pedestres, ciclistas e demais veículos não motorizados.
Independente da moto ser um veículo facilitador do transporte, fazer parte do trabalho ou ser usada apenas para a diversão, é fundamental proteger-se e usar sempre o capacete.

Modificado a partir de informações da Prefeitura de Sete Lagoas e do Ministério da Saúde

Empresa que trabalha com fornecimento de gramas

Amigos, 
recebi um comentário muito simpático da empresa GRAMAS PARDIM. Segue um link com informações gerais sobre a empresa, as gramas que oferecem e o contato para vendas em todo o Brasil: www.gramaspardim.com.br/ 
O site contém diversas informações úteis como tipos e características de gramas e dicas de plantio. Vale a pena dar uma conferida.

http://www.gramaspardim.com.br/
Grama Esmeralda
Grama Bermudas
Grama São Carlos
Grama Batatais
Grama Santo Agostinho
Grama Coreana

domingo, 26 de julho de 2015

CAMINHÕES PIPA DE SETE LAGOAS RECEBEM FISCALIZAÇÃO

Desde o dia quinze de junho acontece em Sete Lagoas uma intensa fiscalização nos caminhões pipa que circulam no município, numa ação conjunta entre a Superintendência de Vigilância Sanitária Municipal e a Gerência de Vigilância Ambiental Municipal, seguindo o Decreto n°5.209. O propósito é que estes veículos que transportem água potável estejam realmente levando água de qualidade às pessoas que irão utilizar os seus serviços.
O consumidor deve estar atento a qualquer sinal e observar se o caminhão está transportando água com uma qualidade inferior a exigida. Alguns sinais que podem ser observados e devem ser encaminhados à Superintendência de Vigilância Sanitária pelo telefone (31)3773-2234. Alguns deles são: condições higiênico-sanitárias dos caminhões, as características físicas da água, o veículo não pode apresentar ferrugem, partes amassadas ou com rachaduras, nem sujeira, dentre outras. Em caso de dúvida, pode-se também procurar a Superintendência de Vigilância Sanitária para saber se o caminhão e a empresa são cadastrados.
Todos os veículos devem ser cadastrados na Superintendência de Vigilância Sanitária, portar laudo de potabilidade da água e medidor de cloro, além de seguir regras de limpeza e manutenção. Segundo as Vigilâncias Sanitária e Ambiental, a medida resulta da necessidade de mais fiscalização sobre a água distribuída por caminhões-pipa. Os procedimentos dizem respeito ao estado de conservação do tanque, das mangueiras, da padronização do tanque, onde tem de estar escrito “água potável”, além do telefone e do nome da empresa. Serão também fiscalizados os pontos onde os carros são abastecidos.

Prefeitura de Sete Lagoas/ASCOM Saúde

domingo, 12 de julho de 2015

Lastimável estado de conservação da Ilha do Milito


Estive neste domingo visitando a Ilha do Milito e tomei um susto daqueles. O estado de conservação desse nosso patrimônio público está muito ruim. Calçadas desmanchando em alguns pontos, jardins ressequidos, pedras e tijolos perigosamente próximos a grandes paredes de vidro, janelas quebradas e varrição inexistente. Muitos turistas e cidadãos sete-lagoanos estiveram por lá, principalmente com crianças. Alguns paravam na ponte e nem arriscavam a entrar pois o abandono já é bem percebido da calçada da lagoa.
Precisamos de um engajamento conjunto da Secretaria de Obras, da Codesel, da Secretaria de Meio Ambiente e da Secretaria de Desenvolvimento e Turismo para que - apesar do não funcionamento do restaurante - o ponto de visitação seja adequadamente mantido. Até a Secretaria de Saúde poderia verificar o estado de dois grandes painéis da Campanha contra a Dengue que estão jogados sobre a casa de máquinas da fonte e um outro encostado nas paredes de vidro (será que esses painéis não são mais úteis?). Até pedalinho estragado está estacionado sobre o canteiro... faz tempo.
Abaixo as fotos feitas na tarde deste domingo.








Se necessário, clique nas imagens para ampliar.
Fotos e texto: Ramon Lamar de Oliveira Junior

Eutrofização volta com força na Lagoa Paulino

Com a entrada do inverno e a consequente falta de renovação do volume de água da Lagoa Paulino, a eutrofização volta a aparecer com muita força. A eutrofização é um fenômeno decorrente do aumento da disponibilidade de nutrientes para os organismos aquáticos. Tais nutrientes podem vir da matéria orgânica lançada no corpo d'água e até do próprio sedimento do fundo da lagoa. 
A primeira alteração que surge numa lagoa eutrofizada é a proliferação de algas que tinge a água com manchas verdes na superfície. A partir daí a sequência é dramática: diminuição do oxigênio dissolvido na água (OD), mortandade de peixes e mau cheiro. Os nutrientes minerais liberados pela matéria orgânica em decomposição, como o nitrato e o fosfato, estão diretamente ligados a ocorrência da eutrofização. Sempre é importante lembrar que detergentes usados nas margens da lagoa (por lavadores de carros) também colaboram com o processo de eutrofização pois contêm fosfato.
Acompanhei com muita atenção os processos de procura e retirada de eventuais lançamentos de esgoto na última reforma da Lagoa Paulino. Contudo, a lagoa não foi esvaziada totalmente para retirada do sedimento porque a Secretaria de Estado do Meio Ambiente não autorizou o secamento total da referida lagoa. Com isso, muitos nutrientes ainda persistem no lodo do fundo da lagoa e podem colaborar para a ocorrência da eutrofização. 
Por determinação expressa do prefeito municipal, estudamos em conjunto com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente algumas alternativas para reduzir ou eliminar a eutrofização. As primeiras e fundamentais medidas - a procura e remoção de eventuais vazamentos de esgoto, bem como a limpeza da galeria pluvial do entorno da lagoa - foram executadas. As outras medidas ficaram praticamente no papel. Entre essas outras medidas testou-se com relativo sucesso a passagem de uma rede muito fina para remoção do excesso de algas superficiais (relativo sucesso porque, de acordo com informações que recebi, a equipe do barquinho que faz a limpeza da lagoa achou a tarefa "muito trabalhosa", descontinuando sua realização). Outra medida incluiria a compra de aeradores flutuantes que seriam usados para aumentar o nível de oxigênio dissolvido (OD), colaborando para a decomposição mais rápida e eficiente da matéria orgânica presente na água. Novo peixamento também foi sugerido para combater a proliferação das micro-algas. Até a mudança na estrutura do vertedouro da lagoa foi apresentada, pois permitiria uma melhor renovação da água em períodos chuvosos. Por enquanto, estamos no aguardo da implementação.
Infelizmente o processo continua ocorrendo e esperamos que não atinja proporção mais grave com a mortandade de peixes e outras consequências.
Durante o período que estive em assessoria da prefeitura, pude perceber o quanto é difícil e espinhosa essa tarefa de resolver problemas ambientais nas cidades. Se investimento é feito na Lagoa Paulino, muita gente diz que só se gasta dinheiro no centro da cidade enquanto os bairros sofrem com uma série de problemas. Se se procura ser econômico na abordagem desses mesmos problemas, outro tanto de pessoas argumenta que o nosso principal cartão postal está jogado às traças. Muito complicado. Também é muito complicado o entendimento a respeito de verbas ou aportes com funções específicas: saúde, educação, meio ambiente, cultura, segurança pública, etc. Parece que uma boa fração das pessoas acredita que se está tirando dinheiro da saúde (por exemplo) para resolver uma questão ambiental de uma lagoa. 
Abaixo algumas fotos tiradas hoje, mostrando a proliferação de algas na Lagoa Paulino.


Texto e fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Duas pragas instaladas na cidade e que precisam ser controladas

Erva-de-touro
Família: Asteraceae (Compositae)
Espécie: Tridax procumbens
Essa pequena planta, nativa da América Central, é relatada como invasora de pastagens, mas agora está invadindo também os jardins públicos e jardins de residências. A sua propagação é muito fácil e estamos agora em plena época de produção de sementes. No ambiente urbano essa planta precisa ser arrancada com raiz e tudo e isso é difícil. Eu mesmo andei arrancando algumas e a parte subterrânea costuma ser muito grande pois geralmente se faz apenas poda superficial e as raízes brotam e crescem cada vez mais, ficando muito fortes. As margens da Lagoa Paulino, o gramado (?) em torno do Museu Ferroviário e vários outros locais públicos e particulares da nossa cidade estão bastante afetados. Desse jeito não haverá condições de mais nada se desenvolver nesses locais, nem grama! Abaixo, algumas fotos. Tenho certeza que vocês já viram ou não vão ter dificuldade em encontrar.


Clique nas imagens para ampliar.
Leucena
Família: Fabaceae (Leguminosae) - Mimosoideae
Espécie: Leucaena leucocephala
Outra praga nativa da América Central, possui porte de arbusto ou até de árvore. Nas áreas rurais pode até ser interessante como alimento para o gado. Mas para por aí! Se escapar para as áreas de mata e cerrado tem potencial invasor e facilidade para virar praga. O número de sementes produzidas é enorme e germinam com muita facilidade. Aqui em Sete Lagoas, como em diversas outras cidades, ela cresce tanto que chega até a ser utilizada na "arborização urbana" pelos incautos. Péssima ideia. Ela propaga-se pelos jardins das praças e canteiros centrais e, novamente, é difícil de ser arrancada pela raiz, pelo mesmo motivo da erva-de-touro: é podada pelas ceifadeiras quando deveria ser arrancada com raiz e tudo! Você também não terá dificuldade em encontrar uma dessas por aí... A segunda foto abaixo é de  uma que existia na praça Dom Carmelo Mota (praça da feirinha)... uma só não... lá havia várias. Felizmente foi removida, mas espalhou suas sementes por lá e vários filhotes ainda estão crescendo no local.


Clique nas imagens para ampliar.
Leucena crescendo entre os "pingos de ouro" na praça Dom Carmelo Mota. Uma praga ambiental (Leucena) crescendo no meio a uma praga do paisagismo (bordaduras com pingo de ouro).
Texto e fotos: Ramon L. O. Junior