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domingo, 20 de abril de 2014

A PLACENTA

Gente, eu não sabia que tantas pessoas tinham dúvidas sobre a formação e a posição da placenta. Começou com meia dúzia de alunas acreditando que a placenta envolvia totalmente o feto... depois fui interrogando outras pessoas e vi que a ideia errada era bastante generalizada.
Então vamos esclarecer, a placenta tem, em geral, a forma de um disco que cresce a partir do local onde o embrião se implanta no útero. Nessa fase minúscula, o revestimento externo do embrião (trofoblasto) invade a parede uterina (endométrio) emitindo projeções e dando origem ao córion (que envolve toda a área embrionária) e a placenta (apenas na região em que o embrião se fixa no útero.
Espero que as imagens abaixo ajudem a entender o processo:

Início da implantação do embrião e formação da placenta e córion. (Fonte: modificado de www.infoescola.com)
A relação do feto com o cordão umbilical e a placenta. Observe também o córion e o âmnio que se fundem formando a membrana corioamniótica (a popular "bolsa-das-águas"). Na verdade é esse "saco" que envolve o embrião, e não a placenta. (Fonte: www.conteudobio.wordpress.com)
Posição normal da placenta, descolamento prematuro da placenta e placenta posicionada junto ao colo uterino (placenta prévia). A placenta prévia impede o parto normal, devendo ser feita uma cesariana. (Fonte: www.coisasdemarissa.blogspot.com)
A placenta humana madura tem a forma aproximada de um disco, medindo cerca de 20 centímetros de diâmetro. A placenta é expelida após o parto normal e removida pelo médico na cesariana. (Fonte da imagem: www.bruno89.wordpress.com)
Ramon Lamar de Oliveira Junior

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Mais um barbeiro: predador?

Recebi do colega Leonardo Paiva mais um barbeiro para identificar. Esse não possui manchas laterais no abdômen e possui tromba curta e curva. Tudo indica que se trata de um barbeiro predador de outros insetos e que não ofereça qualquer tipo de problema para nós, a não ser quando eventualmente se sintam acuados e nos picam (como forma de defesa) o que pode ser doloroso. Conto com a opinião dos colegas biólogos. 
Confiram informações sobre os barbeiros clicando AQUI.
Fotos abaixo.



Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior

terça-feira, 15 de abril de 2014

Erva-de-passarinho

A foto abaixo mostra as raízes da erva-de-passarinho (Struthantus flexicaulis) penetrando no caule de uma espirradeira (Nerium oleander).


A erva-de-passarinho é uma planta hemiparasita, ou seja, apesar de ter clorofila e ser capaz de fazer fotossíntese (produzir seu próprio alimento orgânico), ela precisa retirar a água e os sais minerais de uma planta hospedeira. Daí, ela envia raízes (haustórios) que penetram no caule da planta hospedeira e sugam a chamada seiva bruta.
A erva-de-passarinho é levada de uma planta para outra por meio de sementes presentes nas fezes de passarinhos que se alimentam de seus frutos.

Os frutos, ainda verdes, da erva-de-passarinho.
Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior

segunda-feira, 14 de abril de 2014

domingo, 13 de abril de 2014

Aplicativo do AcheProvas (com provas do ENEM e outras)

Recebi um e-mail do amigo Marcony Felipe que desenvolve o AcheProvas com a dica do aplicativo para baixar provas do ENEM e de diversos vestibulares.


Por enquanto para Android 4.0 (ou superior) e Windows Phone 8. Aguardamos mais notícias do Felipe sobre o desenvolvimento das outras versões.

Notícia sobre o aplicativo: http://mercadowebminas.blogspot.com.br/2014/04/startup-empreendedor-mineiro-lanca.html

Link para baixar o aplicativo: http://acheprovas.com/aplicativos/

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Remoção de pragas das praças

Já comentei AQUI sobre a diferença entre capinar e cortar mato.
Aquela questão antiga (sobre remoção de braquiárias) continua no mesmo pé. Agora temos outra questão para atacar também: a praga das bordaduras (feitas com pingo de ouro, buchinho e outras espécies) e as plantas invasoras de espaços (como a Leucena - Leucaena).
As bordaduras já estão completamente fora-de-moda em paisagismo. Elas são complicadas de se manter (requerem podas periódicas e consequentemente um alto custo), escondem o interior dos jardins, dificilmente formam um cordão homogêneo (geralmente a bordadura fica "banguela") e ainda permite que marginais se escondam (ou escondam coisas em seu interior). Não me sinto muito seguro em assentar num banco de praça com essas verdadeiras moitas escondendo a visão, acho que o mesmo ocorre com outras pessoas.
As leucenas são leguminosas invasoras oriundas da América Central. Espalham milhares de sementes com grande potencial de germinação. Crescem muito rapidamente, podendo ser comparadas nesse aspecto ao eucalipto. Tem uso em agronomia, inclusive como alimento para o gado, mas mantendo-as baixas. Se florescerem e frutificarem, é bem capaz do fazendeiro perder o controle de sua proliferação. Havia leucenas no entorno da Lagoa Paulino e na Praça Dom Carmelo Mota. A Secretaria de Meio Ambiente autorizou a supressão das mesmas, mas tarde demais: as sementes já haviam se espalhado como se vê na foto abaixo das duas pragas juntas.


Precisamos arrancar definitivamente essas pragas e pensar nossas praças sem bordadura (como foi feito em frente à Igreja de Santana) e também com forrações que resistam a sombra das árvores (como foi feito na Praça Alexandre Lanza onde foi usada a grama-amendoim). Bom lembrar que a hera e as calateias são ótimas também para o sub-bosque formado pela sombra das árvores.

Ramon Lamar de Oliveira Junior

domingo, 6 de abril de 2014

Serra do Cipó - Abril de 2014

Em trabalho de campo com meus alunos da Engenharia Ambiental da Faculdade Santo Agostinho de Sete Lagoas e alguns alunos do Núcleo De Aprendizagem Pré-Vestibular que aproveitaram a "carona" no ônibus para "curtir" uma aula de campo no último sábado.










Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior

terça-feira, 1 de abril de 2014

Estranhos desenhos na areia do Campo de Futebol da Lagoa da Boa Vista

Várias pessoas já relataram ter visto formas bizarras desenhadas na areia do campo de futebol da Lagoa da Boa Vista (Sete Lagoas, MG). Em geral tais figuras são avistadas bem cedinho, pelos primeiros caminhantes que aproveitam o horário para fazer suas atividades físicas. Círculos, quadrados, icosaedros e outras formas geométricas são feitas com precisão milimétrica, apesar de seus tamanhos descomunais.
Raramente é possível fotografar tais formas. Na maioria das vezes as marcas simplesmente não aparecem nas fotos, outras vezes já foram desmanchadas pelos praticantes do ludopédio.
Hoje recebi uma foto feita com uma técnica especial de iluminação que mostra uma dessas figuras. Meu colega fotógrafo, que prefere se manter no anonimato para não ser chamado de doidão, conseguiu obter a foto a partir de uma iluminação especial usando luz infravioleta misturada com ultravermelho. O resultado percebe-se abaixo:


A figura possui aspecto quase oval, tendo sua maior medida correspondente a exatos 30 cúbitos e sua parte mais achatada, 26 cúbitos. 
O significado da figura permanece obscuro, talvez uma referência a um prato da culinária francesa com duas batatas, uma alcaparra (quem sabe uma azeitona) e um aspargo. Tal explicação foi dada por outras pessoas que também tiveram a oportunidade de visualizar a figura e teria uma explicação semi-extraterrestre.
"Pensamos que algum visitante do espaço sideral tenha visitado a França e comido tal prato, gostado muito e tenha resolvido reproduzi-lo mundo afora", relatou ao nosso blog uma das pessoas que esteve presente quando a foto foi obtida.
Outros já pensam que não se trata de nada extraterrestre, a explicação seria mais simples e estaria relacionada com seres intraterrestres, incomodados com as obras recentes feitas no local e que gostariam de deixar sua marca no local para a posteridade.
Intra ou extraterrestres, tanto faz. O que se sabe é que tal feito não poderia ser realizado por seres humanos, uma vez que não há pegadas dentro ou fora da figura.
Um especialista em movimentos de areia afirmou-nos que a imagem pode ter sido produzida por formigas altamente disciplinadas, uma vez que os grãos de areia encontram-se todos orientados em minúsculas linhas no sentido norte-sul. Sabe-se já de longa data que formigas disciplinadas conseguem fazer desenhos mais simples usando minúsculas linhas de areia ou cristais de açúcar.
Pelo menos uma certeza temos: dessa vez a culpa não é das capivaras!
Aguardamos explicações dos cientistas e pesquisadores e temos certeza que logo chegaremos à verdade dos fatos.

Ramon Lamar de Oliveira Junior
Primeiro de Abril de 2014