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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

10 minutos por semana contra a Dengue

Você sabia que com apenas 10 minutos por semana você pode afastar o perigo da dengue?
O mosquito vive dentro de nossas casas. Para garantir a saúde de sua família , basta fazer uma checagem de cerca de 10 minutos nos locais onde ele costuma colocar seus ovos.Esta rotina tem que ser semanal, pois este é o período que o Aedes aegypti precisa para se desenvolver e passar da fase de ovo para a fase de mosquito adulto.

Por que uma vez por semana?
O ciclo de vida do mosquito da dengue, do ovo até a fase adulta, leva cerca de 7 a 10 dias. Se a verificação e eliminação dos criadouros forem realizadas uma vez por semana, podemos interromper o ciclo e evitar o nascimento de novos mosquitos.Vale lembrar que o ciclo do mosquito passa pelas fases de:

OVO -O ovo do Aedes aegypti é bem escuro e é menor que um grão de areia, por isso é muito difícil enxergá-lo. É depositado pela fêmea do mosquito nas paredes dos criadouros, próximo à superfície d´água.

LARVA - A partir dos ovos, nascem as larvas, que vivem na água. Por seu tamanho reduzido,dificilmente se vê onde estão. Não gostam de luz forte, por isso, ao abrir a caixa-d´água, por exemplo, elas fogem para cantos sombreados. As larvas variam do tamanho do buraco de uma agulha comum até uma cabeça de agulha de crochê - quando são denominados PUPA 

MOSQUITO Aëdes aegypti têm em média o tamanho de um grão de arroz e são escuros com manchas brancas.

Pesquisas realizadas em campo indicam que os grandes reservatórios, tambores, galões e tonéis , são os criadouros que mais produzem A. aegypti e, portanto, os mais perigosos. Isso não significa que a população possa descuidar da atenção a pequenos reservatórios, como vasos de plantas, calhas entupidas, garrafas, lixo a céu aberto, bandejas de ar-condicionado, poço de elevador, entre outros. O alerta é para que os cuidados com os reservatórios de maior porte sejam redobrados, pois é neles que o mosquito seguramente encontra melhores condições para se desenvolver de ovo a adulto.
Pelos dados do último levantamento de pesquisa larvária - LIRAa - ocorrido em janeiro de 2014, em alguns bairros de Sete Lagoas, estes grandes criadouros estão produzindo quase 70% do total de mosquitos adultos.
Portanto é sempre  bom lembrar que, quando se trata da dengue, todo cuidado é pouco. Faça a sua parte. Mobilize-se, mobilize sua família, seus vizinhos, seus colegas de trabalho. Todos juntos contra a dengue!
Atenciosamente,
Maria José T F Lanza
Gerencia do Controle da Dengue da SMSSL
Rua Plácido de Castro 131- Centro - Sete Lagoas
Tel 3137716532 - Disque Dengue 160

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Dengue e necessidade de hidratação

(Enviado por Maria José Lanza, Gerência do Controle da Dengue da SMSSL)

Você já sabe, mas é importante lembrar que: Hidratação é fundamental em casos de suspeita dengue
Febre que surge de repente, dor de cabeça forte, dor nos olhos e nas articulações, moleza no corpo, manchas na pele, náuseas e vômitos. Como estes são sintomas mais comuns da dengue, diante deste quadro é preciso procurar logo um serviço de saúde. Na maioria dos casos a cura ocorre entre cinco e dez dias, sem complicações, mas como não é possível afirmar que será esta a evolução da doença, é preciso ter acompanhamento. Somente o médico pode, de acordo com o exame clínico, definir o tratamento a ser seguido e avaliar a possibilidade ou não de agravamento da infecção causada pelo vírus da dengue.
Mas há algo que você pode e deve fazer ainda em casa e a caminho do médico: hidratação. Beber bastante líquido, com exceção das bebidas alcoólicas, é fundamental no tratamento, porque durante o curso natural da doença ocorre a perda da parte líquida do sangue nos vasos. Isso acontece devido à alteração que o vírus provoca na permeabilidade da parede dos vasos sanguíneos. Os vasos, normalmente impermeáveis, deixam de sê-lo e isto permite a perda de líquido. Esta perda causa a diminuição de volume dentro do vaso sanguíneo, ocasiona complicações da dengue como derrame de líquido nas pleuras (pulmões) e ascite (conhecido como barriga d’água), que podem culminar com choque hipovolêmico.
O início desse processo ocorre sem que a pessoa perceba e sem manifestações clínicas. É difícil identificar a perda de líquido dos vasos clinicamente quando no início do processo, mas é possível ajudar o organismo a repor o que está sendo perdido por meio da ingestão de líquidos, ou seja, da hidratação. A hidratação oral deve ser mantida quando o estado de saúde do paciente permite que ele permaneça, embora doente, ingerindo líquidos pela via oral. Em casos mais graves, quando há necessidade de uma hidratação mais vigorosa e rigorosa, o médico indicará a hidratação venosa.
Por meio da hidratação venosa coloca-se o líquido diretamente na veia, não sofrendo de interferências do processo de digestão da água e sua absorção, de vômitos e até o esquecimento pelo paciente de ingerir o líquido. Mas isso é indicado apenas em alguns casos e, repetimos, somente o médico poderá avaliar e definir se é mesmo necessário! Na maior parte das vezes não há necessidade da hidratação venosa e a simples ingestão de líquidos ajuda no tratamento da dengue.

Confira como preparar o soro caseiro:

- Dissolva uma colher de sopa de açúcar e uma colher do tipo cafezinho de sal em um litro de água mineral filtrada ou fervida (mas já fria);
- Misture bem e depois beba em pequenos goles ou em pequenas colheradas;
- Fique atento (a) para não errar as medidas do soro.

Cuide-se, cuide de sua família e o mais importante: Não deixe a dengue entrar em sua casa! Faça a sua parte eliminando os criadouros do mosquito.

Atenciosamente,
Maria José T F Lanza
Gerencia do Controle da Dengue da SMSSL

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Martha Moura

Publicado originalmente em 26 de abril de 2011
Republicado em homenagem à pintora, recentemente falecida.

Em Diamantina, no último feriado, tivemos o prazer de conhecer a pintora Martha Moura, 82 anos de idade, um exemplo de capacidade, técnica e dedicação à pintura. Recebeu-nos em sua casa, como se fôssemos velhos conhecidos. Artista e professora de pintura, Martha navega com competência e força por todos os estilos em sua vasta obra. Expressando-se com cores fortes e marcantes, contrasta com a figura meiga, sensível e elegante. 

Martha Moura, junto a algumas de suas obras. Foto: Ramon L. O. Junior
Nascida em Diamantina, formou-se professora pelo Colégio Nossa Senhora das Dores (Diamantina/MG). Autodidata, trabalhou em São Paulo com o grande mestre Ernesto Quissack e seu filho Quissack Jr. Em São Leopoldo, RS, lecionou artes durante 14 anos. Ali deixou inúmeros trabalhos em que retrata o "Negrinho do Pastoreiro", figura do tradicional folclore gaúcho. Em Cambuquira, MG, durante 6 anos, direcionou grande número de alunos para a sublime arte. Transferiu-se para Belo Horizonte, inscreveu-se no curso livre de pintura da Escola Guignard. Hoje reside em Diamantina em um belo sobrado próximo à Catedral. Motivos e inspirações não faltam por ali.
Acima de tudo, com 58 anos de carreira artística, Martha é um exemplo para todas as pessoas. Cheia de projetos, ela nos ensina que a estrada é longa, mas é extremamente bela para quem faz as coisas com o coração.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Apareceu em casa, hoje.

Uma pequena mariposa.

Foto: Ramon Lamar de Oliveira Junior
Para aqueles que confundem borboletas com mariposas, existem algumas diferenças importantes. A diferença mais marcante é o formato das antenas. Nas borboletas, as antenas são alongadas e terminam com uma "bolinha". Já nas mariposas, como a acima (que mede pouco mais de um centímetro), as antenas podem ter variadas formas.
Suspeito que as manchas claras em seu dorso tenham fluorescência ao ultravioleta, mas só poderei confirmar se a mesma permanecer quietinha no lugar... até de noite.
[...]
Pronto, consegui a foto com ultravioleta. Não ficou grandes coisas pois eu acho que os sensores dessas máquinas digitais não são muito bons para captar ultravioleta (se alguém tem alguma dica, agradeço). Mas a foto abaixo confirma minha suspeita. Realmente as manchas do dorso são fluorescentes ao ultravioleta.

Foto: Ramon Lamar de Oliveira Junior
Outra foto iluminada com ultravioleta... ficou melhor.

Foto: Ramon Lamar de Oliveira Junior