As opiniões emitidas neste blog, salvo aquelas que correspondem a citações, são de responsabilidade do autor do blog, em nada refletindo a opinião de instituições a que o autor do blog eventualmente pertença. Nossos links são verificados permanentemente e são considerados isentos de vírus. As imagens deste blog podem ser usadas livremente, desde que a fonte seja citada: http://ramonlamar.blogspot.com. Este blog faz parte do Multiverso de Ramon Lamar

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Técnicas Eficazes para Apresentação em Público (curso)

Amanhã, quarta-feira, 29/02, das 13:00 às 17:00 acontecerá um curso sobre "Técnicas Eficazes para Apresentação em Público". O curso é gratuito e será realizado na Câmara Municipal de Sete Lagoas pela Escola do Legislativo. O curso será ministrado pela Luciana Thomsen, fonoaudióloga.
Inscrições pelo telefone: 37796337 - falar com Alcione ou Márcio.

Está aí uma boa oportunidade para vencer o medo de falar em público... não é fácil!!! Mas com um tantinho de técnicas e boa vontade, qualquer um consegue.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Midigrilo (milho de grilo, em bom minerês)

Quem conhece? Quem já comeu?
Foto: Ramon Lamar de Oliveira Junior

Canário-da-terra e sanhaço-azul

Ambos na Serra do Cipó... naturalmente.

Canário-da-terra (macho): Sicalis flaveola
Sanhaço-azul ou sanhaço-cinzento: Tangara sayaca
Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Copiando (mas vamos copiar direito...)

Já postei AQUI no blog sobre a estrutura da Praia de Camburi, em Vitória (ES). Até parece que o pessoal daqui gostou das ideias (ou é uma tendência daquelas divulgadas em malas-diretas para as prefeituras). O fato é que tais soluções começaram a aparecer em Sete Lagoas (meio tardiamente, né?). Vejamos as fotos da Praia de Camburi (as legendas se referem ao que anda acontecendo em Sete Lagoas):

Academia ao ar livre: já presente na Lagoa da Boa Vista.
Vagas para deficientes: estão sendo demarcadas em algumas ruas do centro da cidade. Verifiquem a faixa zebrada, junto à vaga, para permitir a mobilidade. Observem o estacionamento de motos, algo que está sendo muito necessário em Sete Lagoas.
Vagas para idosos: aqui também estão sendo demarcadas em algumas ruas da cidade.
Entretanto... algumas vagas para estacionamento de idosos foram pintadas em locais completamente errados. Uma foi pintada na orla da Lagoa Paulino em uma rampa de acesso para cadeirantes. Outra foi pintada na Rua Marechal Deodoro no acesso da garagem de um prédio.
As fotos estão amplamente divulgadas no facebook. Como não obtive a autorização para postá-las aqui no blog (e entendo a posição do fotógrafo de preferir não se expor) vou ver se tiro algumas fotos amanhã à tarde para mostrar. Uma empresa especializada cometer esse tipo de gafe, ao meu ver, é imperdoável.

Seguem as fotos obtidas agora pela manhã...

Vaga para idosos em frente à entrada da garagem do prédio.
Na orla da Lagoa Paulino. Observe a vaga para idosos na rampa de acesso para cadeirantes. E a vaga para deficientes físicos junto a um bueiro e uma obstrução que existe na calçada. Isso sem contar que a vaga para deficientes encontra-se bem próxima à esquina. [Ainda bem (!!!) que a pintua é péssima e ja está se apagando sozinha...]
Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Capivara morta na Lagoa da Boa Vista

O Saulo, seguidor fiel deste blog, enviou a foto de uma capivara morta no canteiro do entorno da Lagoa da Boa Vista. A foto foi feita por celular (por isso ele já pede desculpas, mas o registro é 100% válido) na terça-feira de carnaval (21fev2012). 
Está aí o exemplo do que ocorre quando as capivaras são abandonadas.


O Saulo também é blogueiro. Acessem o blog dele em http://diretoportal.blogspot.com/.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Carnaval fotográfico no Cipó

Pequeno recesso no blog. Mas prometo que logo coloco umas fotos bacanas para quem curte imagens da natureza....

Alguns comentários aguardando liberação. E um monte de comentários anônimos! Gente, não libero comentários anônimos, ok? Mesmo os elogiosos. Por favor, assinem ao final da postagem quando usarem a função "comentar como anônimo".

Cinésio, vou conferir o local para poder indicar qual a melhor opção de árvore para lá, ok? Abraços!!!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Carnaval 2012 - Sete Lagoas - MG (Programação Oficial)

Recebi as informações abaixo, por email, do Vereador Dalton Andrade:


CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DO CARNAVAL DE
SETE LAGOAS E PARTICIPE!

SEXTA-FEIRA: Abertura Oficial
Circuito Centro: (Pça. Dom Carlos Carmelo Mota/Feirinha)
20h - Show c/ Nós Três
22h - Show c/ 100 Destino

SÁBADO
CIRCUITO CENTRO (Pça. Dom Carlos Carmelo Mota/Feirinha)
18h - Desfile de Blocos
21h - Show c/ Mestre Saúva

CIRCUITO NOVA CIDADE (Av. Pref. Alberto Moura, s/n)
20h - Show c/ Samba Gol
22h - Show c/ Tô Q Tô

CIRCUITO SANTA LUZIA (Pça. Geni Raposo)
19h - Chegada dos Blocos
21h - Show c/ Nós Três

CIRCUITO BARREIRO (Pça. do Milito)
21h - Show c/ MPB Samba

DOMINGO
CIRCUITO CENTRO (Pça. Dom Carlos Carmelo Mota/Feirinha)
18h - Desfile de Blocos
21h - Show c/ Tô Q Tô

CIRCUITO NOVA CIDADE (Av. Pref. Alberto Moura, s/n)
20h - Show c/ Grupo Xorô
22h - Show c/ Marcos & Castañón Elétrico

CIRCUITO SANTA LUZIA (Pça. Geni Raposo)
19h - Chegada dos Blocos
21h - Show c/ Grupo Raízes

CIRCUITO BARREIRO (Pça. do Milito)
21h - Show c/ Samba Gol

SEGUNDA-FEIRA
CIRCUITO CENTRO (Pça. Dom Carlos Carmelo Mota/Feirinha)
18h - Desfile de Blocos
20h - Show c/ Grupo Xorô e MPB Samba

CIRCUITO NOVA CIDADE (Av. Pref. Alberto Moura, s/n)
20h - Show c/ Grupo Raízes
22h - Show c/ Tô Q Tô

CIRCUITO SANTA LUZIA (Pça. Geni Raposo)
19h - Chegada dos Blocos
21h - Show c/ Mestre Saúva

CIRCUITO BARREIRO (Pça. do Milito)
21h - Show c/ Marcos & Castañón Elétrico

TERÇA-FEIRA
CIRCUITO CENTRO (Pça. Dom Carlos Carmelo Mota/Feirinha)
18h - Desfile de Blocos
21h - Show c/ Marcos & Castañón Elétrico

CIRCUITO NOVA CIDADE (Av. Pref. Alberto Moura, s/n)
20h - Show c/ União do Samba
22h - Show c/ 100 Destino

CIRCUITO SANTA LUZIA (Pça. Geni Raposo)
19h - Chegada dos Blocos
21h - Show c/ Samba Gol

BAIRRO BOA VISTA (Bar Havaí - Rua Góias, 1133)
18h - Concentração do Bloco Cordão do Constantino
20h - Desfile até o Bar Vânia

CIRCUITO BARREIRO (Pça. do Milito)
21h - Show c/ Tô Q Tô


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Carro estacionado na calçada: tem que multar!!!

De uma hora para outra, após anos de bagunça e nada de conscientização, comerciantes começaram a ser repreendidos para impedir o estacionamento de carros nas calçadas de forma a prejudicar os pedestres. Bom, há algumas (e não são poucas) calçadas que mesmo sem carro o trânsito do pedestre é impossível. Podíamos olhar isso também, né?
E esse carrão parado há vários dias na calçada? Pô! Tem que multar, rebocar e leiloar!!!


Enquanto isso, as agências de automóveis "a céu aberto" proliferam na cidade...

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Que tal plantarmos mais arbustos?

Meu irmão, de vez em quanto, vem com umas ideias muito heterodoxas (para não dizer que são malucas mesmo). Mas acho que dessa vez ele acertou na veia. Em um comentário no Facebook sobre a questão da poda e manutenção de árvores na nossa cidade, ele postou:
"Árvores grandes são para cidades que têm o cuidado e podas devidas. Nós temos é que plantar arbustos!"
Ainda acredito que é possível termos árvores de maior porte, especialmente em praças. Acredito (tenho que acreditar!) que um dia vamos ter um serviço eficiente de poda, remoção de parasitas e tal. Mas tenho visto que o número de árvores em especial no centro da cidade tem diminuído demais. As implicações sobre a temperatura ambiente, umidade do ar e, claro, poluição visual são flagrantes. Observe o trecho abaixo, extraído do trabalho "Arborização Pública como Estratégia de Sustentabilidade Urbana" que pode ser acessado clicando AQUI:
"Quando a área urbana tem uma cobertura vegetal de pelo menos 20%, grande parte da radiação solar recebida é usada para evaporação mais que para aquecer o ar. Junto com o esfriamento pela transpiração, a sombra das árvores pode ajudar a refrescar o local, evitando o aquecimento de superfícies artificiais que estão sob a cobertura arbórea. Estes efeitos podem reduzir a temperatura do ar em até 5ºC (AKBARI et al, 1991)."
Sugiro a leitura do texto inteiro, principalmente para quem ainda não entendeu a importância das árvores no contexto urbano. O trabalho em questão foi publicado por arquitetos (não é coisa de biólogo ecoxiíta, ecochato, que-vive-no-mundo-da-Lua - como normalmente somos rotulados). Uma das constatações do texto é que no verão as árvores (até mesmo os arbustos) provocam uma importante diminuição da temperatura e no inverno (quando caem as folhas) ocorre o inverso, permitindo uma temperatura mais agradável o ano todo. Claro que aí vem o problema das podas bem feitas e da varrição das folhas caídas. Coisas que devem ser pagas com o dinheiro dos muitos impostos que pagamos.
A figura abaixo, extraída do texto, mostra a redução da temperatura sob a árvore ou sob o arbusto.

in Arborização Pública como Estratégia de Sustentabilidade Urbana, MASCARO, Juan José; DIAS, Ariane Pedrotti de Ávila; GIACOMIN, Suelen Debona. Universidade de Passo Fundo, RS, Brasil.

 Cinamomo, Sibipiruna e Extremosa. Fotos: Ramon L. O. Junior

Voltando à questão dos arbustos, diversas são as vantagens para sua aplicação nas calçadas da região central - atualmente praticamente desprovidas de vegetação: facilidade de poda, não interferem com a fiação, estando bem podadas não prejudicam o trânsito de pedestres, fornecem algum grau de sombreamento também para os carros estacionados, são de fácil reposição e baixo custo, necessitam de menor quantidade de água, melhoram o aspecto visual pois geralmente possuem flores em alguma época do ano, não destroem calçadas, a população (donos dos imóveis) podem fazer pequenas podas e manutenção.
Algumas espécies que poderiam ser adotadas: chorão-mexicano, espirradeira, extremosa, hibisco e ipê-de-jardim. Claro que alguns cuidados específicos são necessários, por exemplo em relação à espirradeira que pode provocar grave intoxicação quando ingeridas suas partes (é importante que as crianças sejam educadas desde cedo em relação a riscos desse tipo).

 Chorão-mexicano e espirradeira.

 Hibisco e Ipê-de-jardim. (Fotos: Ramon L. O. Junior)

Então, que tal pensarmos mais sobre o assunto?

 Ramon Lamar de Oliveira Junior

sábado, 11 de fevereiro de 2012

A especulação imobiliária na Serra do Cipó: final feliz? [Alguma relação com Sete Lagoas?]

NOTÍCIA PUBLICADA NO JORNAL ESTADO DE MINAS, EM 08fev2012. COMENTÁRIOS EM VERMELHO.
Pressão livra Serra do Cipó de prédios 

Prefeito veta projeto que previa verticalização do município. [Ôpa... quem propôs o projeto foi o próprio prefeito!]
 Flávia Ayer
Fonte: Jornal ESTADO DE MINAS, 08/02/2012
Graças à mobilização popular, o paraíso ecológico da Serra do Cipó, reduto de belezas naturais a 100 quilômetros de Belo Horizonte, na Região Central, parece, ao menos por enquanto, livre da ameaça da verticalização. O prefeito de Santana do Riacho, sede do distrito da Serra do Cipó, Agnaldo José da Silva, vetou proposição de lei de própria autoria [!] que permitia a construção de prédios de até cinco andares no município. O texto havia sido aprovado pela Câmara Municipal no fim de dezembro, no apagar das luzes do ano legislativo e sem o conhecimento dos moradores. [Votação no apagar das luzes, uma das práticas mais usadas "com boas intenções"!] A população reagiu à proposta e recolheu mais de 2 mil assinaturas de pessoas contrárias à medida, em um abaixo-assinado e uma petição virtual. Na justificativa do veto à proposição de lei, o chefe do Executivo argumenta que houve “inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público” [Uia! O prefeito contrariou o interesse público!]. “Decidi descartar a proposição, por ter tido uma imagem negativa e, de certa forma, não ter discutido o texto com a população” [como assim "de certa forma"?], conta Agnaldo, que afirma não ter intenção de apresentar nenhum outro projeto para alterar a Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo de Santana do Riacho.
Inicialmente, o prefeito havia defendido a proposta de permitir a construção de prédios no município, que abriga o Parque Nacional da Serra do Cipó, para resolver o problema de habitação na região e, segundo ele, proteger o meio ambiente. “Queríamos diminuir o número de loteamentos, para prejudicar menos a natureza. Num lugar onde mora uma família, você poderia abrigar até 10, em ruas que já estão abertas”, diz Agnaldo [não me consta que o projeto iria bloquear a abertura de novos loteamentos]. De acordo com o prefeito, o projeto não tem como foco empreendimentos hoteleiros [convém lembrar que hotéis e pousadas na região são controladas até pelo IBAMA, o problema são prédios de apartamentos mesmo], mas construções direcionadas a programas como o Minha casa, minha vida, do governo federal. [Nossa! Que objetivo mais nobre!!! O problema é que a especulação imobiliária lá está de vento em popa. Será que o prefeito não sabia disso?]
A legislação municipal vigente, de 2001, limita a construção de edificações com mais de dois pavimentos. “Na época da elaboração do Plano Diretor, fizemos um trabalho intenso com a comunidade e nas escolas. Para mudar a lei, seria preciso fazer consultas públicas. A população quer ver a montanha e não um prédio em frente ao outro”, comenta o presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento e Meio Ambiente, Roberto Baruqui. [É... conheço cidades onde esse trabalho de consultas públicas também foi feito... e que o Plano Diretor já está sendo reformado a portas fechadas... depois a população é chamada para "referendar" as nobres intenções.]
A rejeição à autorização para a construir prédios no município partiu de moradores do distrito da Serra do Cipó, conhecido também como Cardeal Mota. A localidade concentra quase a metade da população de Santana do Riacho, estimada em 4,1 mil habitantes, e é o principal polo turístico da região, por ser a sede do parque nacional. Com quase 338 quilômetros quadrados, a unidade de conservação reúne nascentes, cursos d’água preservados, cachoeiras, além de grande importância ecológica marcada pela rica biodiversidade do cerrado. 
OBSERVAÇÕES: Parece que o pessoal que mora lá entendeu que "crescimento" não é sinônimo de "desenvolvimento". Há aspectos importantes que uma cidade deve procurar, e uma delas é a questão da qualidade de vida. Trânsito caótico, som automotivo, violência, insegurança... não são aspirações das populações, mas costumam acompanhar o crescimento desordenado. Espero que a motivação da ação popular seja essa mesmo. No fundo, dá uma certa "inveja boa" desse tipo de mobilização popular. Sete Lagoas tem uma tradição de criação de bairros populares que, muitas vezes, não possuem a infraestrutura necessária (veja as questões recentes sobre destinação de esgoto dos "Jardins dos Pequis"). Agora, estamos no limiar de criação de bairro nobre com impactos ambientais em uma das poucas áreas de vegetação nativa com certo grau de preservação. O interessante é que, em Sete Lagoas, a cidade cresce, cresce, cresce... mas os recursos para obras de infraestrutura urbana não aparecem. Fica difícil entender como a nossa prefeitura dá tantas desculpas de falta de dinheiro para obras absolutamente necessárias e ao mesmo tempo avaliza, via anuências, a criação de um grande número de quadras com as respectivas necessidades de manutenção viária, abastecimento de água, destinação e tratamento do esgoto... e por aí vai. Daí a minha preocupação com "discursos" e "ações".

Ramon Lamar de Oliveira Junior

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Borboletas do gênero Anartia

Abaixo, a borboleta conhecida como pavão-branco (Anartia jatrophae) alimentando-se em uma inflorescência do tipo capítulo. Como o capítulo tem várias flores minúsculas, a borboleta demora-se bastante sobre ela, facilitando a obtenção de fotos. Observa-se a tromba sugadora, logo abaixo da antena.

Família: Nymphalidae. Espécie: Anartia jatrophae.
A borboleta seguinte é uma Anartia amathea, conhecida como pavão-escarlate ou pavão-marrom (nomes pouco usados no Brasil). Esta espécie tem uma certa preferência por jardins e ambientes brejosos. Na foto abaixo foi flagrada justamente junto ao chão de uma região encharcada.

Família: Nymphalidae. Espécie: Anartia amathea.
Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Pau-ferro ameaçado pelos fungos

Já escrevi aqui no blog mais de uma vez sobre esse tipo de árvore. Numa das postagens (uma das primeiras do blog), solicitei a supressão de um pau-ferro da Praça Tiradentes, tomado por brocas e fungos (orelha-de-pau), que poderia cair a qualquer momento num local muito ocupado por escolares e por alguns eventos (clique AQUI). Em outra ocasião comentei sobre essas mesmas árvores na Av. Villa Lobos (veja o comentário do post clicando AQUI).
Particularmente, gosto muito dessa árvore. Repito aqui o texto já colocado no comentário citado acima:
"O pau-ferro é muito visado para o paisagismo por suas características ornamentais e de sombreamento. Apesar do porte, não possui raízes agressivas, o que é um fator importante de eleição para arborização urbana. Deve-se evitar, no entanto, o plantio em calçadas, sob fiação elétrica, e em locais de transito intenso de pessoas e carros, pois os ramos tendem a quebrar e cair em tempestades, oferecendo perigo. Como o próprio nome já diz, o pau-ferro possui madeira dura, densa, durável e resistente, de excelente qualidade para a fabricação de violões e violinos, e para construção civil, na construção de vigas, esteios, caibros, etc. Seu crescimento é rápido, principalmente nos primeiros anos. Em recuperação de áreas degradadas, o pau-ferro também é uma excelente escolha, por crescer bem em áreas abertas." (Fonte: http://www.jardineiro.net/br/banco/caesalpinia_ferrea.php)
Apesar de considerá-la uma árvore interessante para o uso urbano, especialmente em praças e canteiros centrais, sou forçado a concordar que isso só funciona bem se as árvores forem adequadamente tratadas. Raízes fracas e podas mal-feitas (como já referido AQUI e AQUI) são causas importantíssimas para a queda dessas árvores e, sinto informar, quase todos os paus-ferro de Sete Lagoas padecem desse mal. Mais do que uma avaliação anual ou bianual, já seria a hora de substituí-las por espécies mais adequadas. 
Caule comprometido pelas podas...
Lembro que, na primeira vez que participei do CODEMA, fizemos uma inspeção num pau-ferro do Jardim do Comércio. Lá se vão mais de dez anos. Fizemos algumas recomendações mas não propusemos a supressão da árvore. As recomendações não foram seguidas a contento e hoje minha opinião já é outra. Árvores mudam, envelhecem. Agora, vendo a dificuldade de se trabalhar preventivamente em árvores de tal porte, já sou favorável à substituição.
O motivo deste post está aí ao lado e abaixo: um pau-ferro da Av. Villa Lobos, quase esquina com a Rua Eng. José França, com fungos brotando do solo, provavelmente de suas raízes. Além disso o caule mostra os sinais das podas mal-feitas que provocaram o apodrecimento irrecuperável de partes dele. No ano passado foram feitas podas preventivas, porém praticamente todas levaram a lesões com risco de apodrecimento do caule. Não vejo outra saída. Se minha opinião vale alguma coisa, voto pela supressão e SUBSTITUIÇÃO de tais árvores por outras mais adequadas: magnólias ou quaresmeiras.
A situação dessa árvore foi informada à Secretaria Municipal de Meio Ambiente que certamente fará uma inspeção e dará a solução adequada ao assunto.

... e fungos comprometendo as raízes. Ameaça de queda.
Fotos e texto: Ramon Lamar de Oliveira Junior

GRITO DE CARNAVAL: BOI DA MANTA E PERERÊ

Campanha Carnaval Sem AIDS.
Os blocos carnavalescos Boi da Manta e Bloco Pererê irão se apresentar, neste domingo dia 12 de fevereiro de 2012, das 10h às 12h, na feirinha do Bairro Nova Cidade. A apresentação conta com apoio do SERPAF – Serviço de Promoção ao Menor e à Família e a iniciativa é dos ESF’s Aeroporto, Nova Cidade, Belo Vale 1 e 2, Kwait, Orozimbo Macedo, Verde Vale, Bernado Valadares, e a UBS Luxemburgo. O intuito dos ESF’S é de despertar, com a proximidade do carnaval, a comunidade para a prevenção das DST’S - Doenças Sexualmente Transmissíveis e da AIDS. Segundo a enfermeira, líder do ESF Aeroporto, Paula Juliana de Souza, o evento começará às 8h da manhã com uma intervenção e abordagem na feira e ainda com a distribuição de panfletos, entrega de camisinhas, palestras e pedidos de exames para HIV no ESF Orozimbo Macedo, que fica na avenida em frente à feira. O encerramento será às 11h com a apresentação do Bloco Boi da Manta e suas marchinhas de carnaval. Tudo gratuito para comunidade. Para Paulinho do Boi e Dionei Teixeira – diretores do Bloco do Boi e do Pererê – A importância de estar junto com iniciativas dessa natureza respaldam a intenção e o desejo, das organizações carnavalescas, de termos um carnaval tranquilo e sadio. “Nós agradecemos muito o convite e a chance que os ESF’s nos deram para participar de uma ação tão importante para nossa cidade, muito em especial para o povo que mora na região leste e nunca tiveram oportunidade de estar conosco em nossa proposta carnavalesca” diz Paulinho do Boi. “Vamos dar um grito de carnaval contra a AIDS” diz Dionei Teixeira do Bloco Pererê.

Campanha Carnaval Sem AIDS
Dia 12/02/12
Local Feirinha do Nova Cidade
Hora 8h às 12h. 


Sete Lagoas – Carnaval 2012

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Libélulas

Libélulas, em inglês dragonfly, são insetos da Ordem Odonata. Recebem um grande número de nomes populares como helicóptero, zigue-zague, cavalo-de-Judas, lavadeira e lavabunda. Esse último, sem dúvida, é o mais curioso. As libélulas costumam voar sobre espelhos d'água e "batem a bunda" na água. Na verdade, estão colocando os ovos na água onde as "larvas" (náiades) irão se desenvolver. Tal hábito já foi constatado como um problema nos pátios das montadoras, onde as libélulas depositam ovos sobre os carros, confundindo os reflexos em sua superfície com os produzidos pela água límpida. Os ovos se decompõem produzindo um ácido que ataca a pintura (leia mais AQUI). 
As libélulas possuem duas antenas minúsculas e olhos compostos que recobrem quase totalmente a cabeça. 
As libélulas são bons indicadores de qualidade ambiental pois a maioria das espécies é sensível às alterações da qualidade da água. São também predadoras de insetos e de peixes pequenos (larvas e alevinos), causando prejuízo na piscicultura (por isso os tanques com os peixes menores devem ser protejidos com tela).
As fotos a seguir foram obtidas hoje, na Fazenda do Hermínio, em Cachoeira da Prata. Clique para ampliar.






Não posso ver uma libélula sem lembrar do querido professor Ângelo Machado (ICB/UFMG), uma das maiores autoridades do mundo em relação a esse grupo de insetos.

Fotos e texto: Ramon Lamar de Oliveira Junior

PS.: Uma dica para fotografar libélulas: elas costumam pousar num ponto e depois voam e retornam a ele. Então é ficar preparado para o retorno. Não adianta sair correndo atrás delas.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Esgoto correndo pela rua

Hoje à tarde, na esquina das ruas Paulo Frontin e Benedito Valadares.
Ainda bem que foto não tem cheiro...

É impressão minha ou eventos desse tipo estão ocorrendo em excesso?
Foto: Ramon Lamar de Oliveira Junior

Espaço... a fronteira final.

Lua, ontem à noite.
Júpiter e seus satélites na noite de 25 de janeiro.
Júpiter no software Stellarium no mesmo horário da foto acima.
 Fotos: Ramon Lamar de Oliveira Junior
Fotos em câmera Fuji Finepix S3300

As capivaras ficaram para trás

Recebi o comentário do leitor Cláudio Antônio Vieira, que transformo neste post (muitos visitantes do blog não leem os comentários, razão da transformação em postagem) como alerta e cobrança das autoridades, especialmente da Secretaria Municipal de Meio Ambiente:
Caríssimo Sr. Prof. Ramon Lamar,
em primeiro lugar, gostaria de parabenizá-lo pela iniciativa de criar uma plataforma de divulgação e debates de temas de caráter ambiental de relevância municipal. Vê-se bem que, além de excelente professor, é um cidadão exemplar.
Por falar em alimentos e já que o foco deste blog é o meio ambiente, gostaria de trazer ao seu conhecimento o seguinte: Capivaras estão morrendo de fome na Lagoa da Boa Vista!
O IBAMA interditou o mini-zoológico e determinou a transferência dos animais para outros locais; por isso, as verbas que eram dirigidas ao funcionamento deste foram suspensas. Só que a entidade não cogitou na possibilidade de haver espécimes que ficassem para trás, por serem de difícil captura. Houve: as capivaras. Algumas estão sendo colhidas pela comunidade local, que as mata, assa e come; as demais estão morrendo de inanição.
Isso é de uma crueldade absurda: como não há quem faça algo a esse respeito?
A propósito, a comunidade as está colhendo com mais facilidade porque, além de estarem debilitadas pela desnutrição, elas estão se distanciando do espelho-d'água da lagoa em busca de alimentos. Antes, fugiam dos algozes simplesmente mergulhando na lagoa.
Agradeço antecipadamente pela atenção!
Um Abraço.
Cláudio Antônio.

Cláudio Antônio, muito obrigado pelo alerta. Confesso que não estava a par dessa situação. Realmente é lamentável que os animais tenham sido "deixados à própria sorte". Eu já havia sido alertado pela veterinária do minizoo que outro problema poderia acontecer: diversos pássaros iam ao local para se alimentarem dos restos da alimentação dos outros animais. Entre eles, muitos tucanos. Quanto a isso, avisei o pessoal da SEMMA que a disponibilização dos alimentos não poderia ser cortada sumariamente. Vou transformar seu comentário numa postagem, com sua licença, e cobrar da SEMMA. Obrigado!
Ramon Lamar de Oliveira Junior
Está dado o recado. Agora vamos aguardar o posicionamento das autoridades responsáveis que, tenho certeza, não se furtarão a tomar providências.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Afinal de contas, quantas toneladas de alimentos?

Duas matérias publicadas no setelagoas.com.br

Matéria 1: Jogo das Estrelas em Sete Lagoas arrecada 18 toneladas de alimentos neste ano (link AQUI).

Matéria 2: Prefeitura divulga informações sobre a doação dos alimentos arrecadados na partida Amigos do Mancini  (link AQUI)

Trechos das notícias: Eram dezoito toneladas... a estimativa era de mais de dez toneladas... a estimativa não se confirmou...

Não estou desconfiando de desvio de alimentos e coisas desse tipo. Acredito que as pessoas envolvidas na ação são pessoas sérias e que jamais fariam coisa desse tipo. Mas estou triste é com o discurso eloquente num tema tão importante para quem está precisando desses recursos. Por que dar tanta ênfase a uma arrecadação de 18 toneladas e depois - pela leitura dos textos - chegamos à conclusão que foram menos de 10 toneladas e ninguém fala o valor exato?

Afinal de contas, quantas toneladas foram arrecadadas?

Formação de professores

Hoje, conversei demoradamente com meu colega Alex, também professor. Entre os vários assuntos, surgiu a questão da formação de professores. Com ampla experiência nas escolas públicas, o Alex é muito mais gabaritado a falar sobre o assunto do que eu. Confesso não ter muito conhecimento sobre os meandros da escolas públicas, uma vez que sempre lecionei em escolas particulares. Contou-me o Alex, fato confirmado por outros colegas, que as escolas públicas em Sete Lagoas estão com dificuldades de contratação de professores com licenciatura (imagino que o problema não se restrinja à nossa cidade). O problema ocorre praticamente em todas as disciplinas. É grande o número de professores que são contratados para cobrir essas lacunas mas que, em verdade, são bacharéis oriundos da enfermagem, nutrição, engenharia etc. E que muitas vezes aceitam esses cargos só até que apareça um emprego na área de sua formação, quando simplesmente abandonam seus trabalhos na escola.
Talvez seja a hora das faculdades de Sete Lagoas perceberem essa carência e criarem cursos que, ao menos, forneçam capacitação pedagógica para quem deseja "enfrentar" uma sala de aula. Há anos que não atuo mais nessa área de formação de professores, portanto não estou a par das alternativas viáveis para que isso seja feito (se é que pode ser feito). Lembro das licenciaturas curtas, dos cursos emergenciais realizados em cidades mais afastadas de Belo Horizonte pela PUCMinas e de algumas situações que hoje não existem mais. Entendo perfeitamente a razão da extinção das licenciaturas curtas, mas não entendo que não se enxergue que uma pessoa sem preparação acadêmica para trabalhar em sala de aula precisaria de alguma orientação nesse sentido.
Hoje vivemos aqui um paradoxo: ampliou-se o acesso ao ensino fundamental e médio, mas não ampliou-se, na mesma proporção, a formação de licenciados para essa tarefa. E aí as contratações temporárias correm o risco de passar a ser regra e não exceção.

Ramon Lamar de Oliveira Junior

LEITURA COMPLEMENTAR

Meio milhão de professores da educação básica ensina, nas salas de aulas da rede pública brasileira, disciplinas sobre as quais não aprenderam durante o curso superior. Nos mais variados colégios brasileiros, profissionais formados em matemática dão aulas de física e professores de educação física dão aulas de biologia, por exemplo. Eles representam quase um quarto dos 1.977.978 educadores dessa etapa.
Dados do Censo Escolar 2009 tabulados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) revelam que pouco mais da metade (53,3%) dos professores que atuam no ensino médio na rede pública têm formação compatível com a disciplina que lecionam. O total é de 366.757. Nas séries finais do ensino fundamental, etapa na qual as matérias começam a ser dadas por professores de áreas específicas, a proporção é ainda menor: 46,7% de 617.571 docentes.
O levantamento feito pelo Inep considerou apenas a inadequação dos professores que já possuem diploma de curso superior. A quantidade de docentes que atua nos colégios brasileiros sem ter freqüentado uma universidade também é grande: 152 mil, como divulgou o iG. Os números revelam que a maior distorção está na área de exatas, na qual os profissionais formados nos cursos de licenciatura do País são insuficientes para suprir a demanda. (Fonte: http://quimicacomtecnologia.blogspot.com/2010/06/meio-milhao-de-docentes-da-aulas-sem.html)

Temporada de caça aos raios 2012

A temporada de caça aos raios em 2011 foi bem fraca. Esse ano está mais fácil, afinal de contas é cada pé-d'água que está caindo...
O raio da foto abaixo foi capturado anteontem.



Foto: Ramon Lamar de Oliveira Junior