Mais do que torcer para Sete Lagoas ser uma das sub-sedes para a Copa 2014, que poderia também alavancar algumas "reformas estruturais" na cidade (melhoria das ruas, praças, serviços ao cidadão, turismo, esportes, lazer e cultura), torço para que uma outra questão se resolva: precisamos aprender a ser anfitriões de um grande evento internacional.
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| Eis aqui a minha sugestão para outdoors, adesivos, faixas, pinturas nos muros... |
Não será fácil convencer um país majoritariamente fanático e estimulado, copa após copa, a torcer - de maneira ufanista e até um pouco insana - pela Seleção Brasileira, a reverenciar os nossos 31 países visitantes. Quanto mais que alguns deles têm rivalidades históricas com nosso futebol, em especial a Argentina, a Itália e, mais recentemente, a França. Fico imaginando uma semi-final no Mineirão entre Brasil e Argentina... e as torcidas misturadas: só com muita cordialidade para saber ganhar ou saber perder numa situação dessas.
Dar uma festa em casa não pode se resumir apenas à expectativa de que tudo corra bem para o anfitrião. Os convidados precisam ser bem recebidos, sentir-se em casa. Dentro desse espírito, sugiro começarmos por aqui, onde podemos realmente fazer alguma coisa. Na hipótese (muito provável) de Sete Lagoas hospedar uma seleção, precisamos fazê-los se sentir em casa e apoiados. Foi assim com a seleção brasileira nas cidades em que se hospedou nas copas passadas. Mais do que retribuir, é mostrar nossa civilidade e hospitalidade para o mundo inteiro.
"Arte" e texto: Ramon Lamar de Oliveira Junior
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