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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Lápis, borracha e relógio: uma lição para o MEC/INEP.

Sem poder usar RELÓGIO, o MEC/INEP agora corre contra o tempo para reverter uma sentença da Justiça Federal do Ceará.
Tivesse o MEC/INEP cometido seus erros a LÁPIS, poderia usar a BORRACHA para corrigi-los. Sem esse recurso, o erro se eterniza.
Quanta ironia!!! A criatura (ENEM) se revolta contra o criador (MEC/INEP). Um ano foi pouco para que aprendessem com os erros do passado. Isso indica que verdadeiramente não se importaram com as falhas anteriores, não modificaram nada no processo e se convenceram que foi tudo lindo e maravilhoso. Não basta comprar o apoio das universidades federais com milhões de reais. É preciso sentir a realidade.
ESTÁ NA HORA DE TROCAR O TÉCNICO.

O Ministro da Educação, Fernando Haddad, e o presidente do Inep, Joaquim José Soares Neto (ao fundo).


As respostas-prontas do MEC/INEP no Twitter. Sem saber como andavam
as provas já estavam comemorando o "sucesso" da prova. Ridículo!!!


Ameaças de processo via Twitter e a beleza do vocabulário "dançaram":
nota zero numa redação de 140 caracteres.

Ramon Lamar de Oliveira Junior

Um comentário:

  1. Peço a atenção de todos vocês que fizeram o fiasco do ENEM-2010. Gostaria de citar alguns problemas detectados durante a realização dessa prova:

    1. A péssima orientação dos fiscais, que no meu caso e de muitos que fizeram o exame, orientaram tardiamente sobre o erro gráfico nos gabaritos do 1º dia. Foi noticiado na imprensa que alguns estudantes já haviam começado a passar o gabarito, e em alguns casos a orientação dos fiscais foi confusa e imprecisa, sendo motivo de erro durante o preenchimento do gabarito.
    2. A não substituição dos cadernos amarelos na minha sala, onde os aplicadores se quer avisaram do erro e não substituíram as provas erradas, já que os cadernos amarelos estavam com defeitos.
    3. A veiculação de notícia nos sites da Folha de São Paulo, O Globo, Jornal do Commércio dentre outros órgãos de imprensa que constataram o uso de celulares durante a prova, vazando inclusive o tema da redação antes do fim do sigilo da prova, comprovando, portanto, a violação do sistema de segurança, pois não é garantido que trocas de gabarito foram feitas por meio destes celulares.
    4. A falta de fiscalização de porte de eletrônicos durante a utilização do banheiro, visto que os fiscais se querem revistam os alunos para checarem esta possibilidade.
    5. A violação do Art. 5º da Constituição Federal, que afirma que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Interpreta-se daí que os alunos do caderno amarelo, apesar de fazerem uma nova prova poderão ser prejudicados psicologicamente e emocionalmente, devido as incertezas e inconstâncias do processo seletivo, pois serão submetidos a mais um dia de um processo extremamente exaustivo. Essa atitude viola o princípio da isonomia, que prevê a igualdade sem distinção de gêneros.

    Deixo aqui algumas das falhas do ENEM 2010, falhas brutais que ao meu ver são motivadoras para anular todo o processo.

    *A interpretação da constituição federal foi feita de forma leiga, entretanto racional.

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